Estamos na reta final de campanha!
terça-feira, 1 de maio de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Confira matéria da visita da Chapa 1 à UFOPA
Marinalva Oliveira: “A conciliação de classes é um atraso para luta docente"
Esteve
em Santarém nesta sexta-feira, 20 de abril, a professora da Universidade
Federal do Amapá, Marinalva Oliveira, que disputa pela Chapa 1 a direção do
Sindicato Nacional dos Docentes das Intituições de Ensino Superior – ANDES.
Pela manhã, Marinalva ministrou uma palestra na Universidade Federal Oeste do
Pará (Ufopa), onde a princípio seria feito um debate com um representante desta
universidade, que na última hora avisou que não compareceria.
Marinalva
trouxe a caracterização do processo histórico de reconfiguração da universidade
brasileira a partir das orientações do Banco Mundial e que se estenderam numa série
de políticas educacionais nas últimas duas décadas.
Falando
para o movimento docente, a professora
fez várias intervenções em que correlacionou as precárias condições de trabalho na
Ufopa com as diretrizes emanadas pelos organismos internacionais e sua agenda
de mercantilização e desmonte da educação pública.
A
candidata ressaltou também como no
interior das Universidades os intelectuais acabam não se considerando
trabalhadores e não percebendo os mecanismos de cooperação com o Capital como
as fundações privadas, a substituição de técnicos administrativos por
estudantes sem qualquer direito trabalhista, formações curtas, professores com
grandes turmas de estudantes e dissociação do ensino da pesquisa e da extensão
foram destacados como exemplos e que foram sintetizados na frase “a conciliação de classes é um atraso para
luta docente e não existe conciliação de classes entre os trabalhadores e a
burguesia”.
Na
parte da tarde, Marinalva e o professor da Ufopa Enilson Souza, que também faz
parte da Chapa 1, estiveram reunidos com o Movimento Estudantil, entre os
quais, membros da Assembleia Nacional
dos Estudantes Livre (ANEL) e do DCE da Ufopa.
Matéria do blog
http://candidoneto.blogspot.com.br/2012/04/marinalva-oliveira-conciliacao-de.html
Visita Profa. Marinalva Oliveira na UFOPA em Santarém-Pa. Na foto com os Profs. Luiz Fernando França (sentido horário) - Presid. da
SINDUFOPA-S.SIND, Prof. Amadeu Farias (Secretário Geral da SINDUFOPA -
S. SIND.), Prof. Enilson da Silva (Vice-presidente da SINDUFOPA - S.
SIND), Profa. Marinalva Oliveira (Cadidata à Presidente do ANDES e aluno
da UFOPA, Hudson (Membro do DCE - UFOPA).
AGENDA DE CAMPANHA
Dia 25.04 (quarta-feira) - UNIMEP (Piracicaba-SP)
Dia 26.04 (quinta-feira)
– Rio de Janeiro-RJ
Manhã – UERJ
Tarde – UFF
Noite – UFRJ e UNIRIO
Organize seu Comitê Local de Campanha!
Quer saber como? Envie um e-mail para a Chapa 1:
chapa1andes@gmail.com
Nos dias 8 e 9 de maio VOTE em defesa da universidade pública
Vote Chapa 1 - Trabalho Docente e Compromisso Social!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Chapa 1 visita a UFPA
No dia 19 de abril, Marinalva Oliveira, candidata pela Chapa 1 à presidência do ANDES-SN, esteve na Universidade Federal do Pará (UFPA). A Professora, visitou diversos Centros e Departamentos e conversou com os/as docentes apresentando o programa de trabalho da Chapa 1.
AGENDA DE CAMPANHA
Dia 20.04 (sexta-feira)
- UFOPA - Universidade Federal
do Oeste do Pará
(Santarém-PA)
Dia 25.04 (quarta-feira)
- UNIMEP (Piracicaba-SP)
Dia 02.05 (quarta-feira)
- UFPR e UTFPR (Curitiba-PR)
Organize seu Comitê Local
de Campanha!
Quer saber como? Envie um e-mail para a Chapa 1:
chapa1andes@gmail.com
Nos dias
8 e 9 de maio VOTE
em defesa da universidade
pública
Vote Chapa 1 - Trabalho Docente e Compromisso Social!
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Chapa 1 é notícia no jornal O LIBERAL, no Pará
A matéria, com o título "Amapá terá presidência de sindicato nacional de professores universitários" foi publicada no jornal O Liberal, em 16 de abril de 2012, na pagina 9 do primeiro caderno. Confira abaixo!
Eleições no ANDES
Nos próximos dias 8 e 9 de maio do corrente, haverá eleições para renovação da diretoria do ANDES-Sindicato Nacional, para o período 2012-2014. O sindicato que representa a maioria dos professores universitários do País promoverá essa eleição em todo o país, com o envolvimento de mais de 60 seções sindicais e um contingente de aproximadamente 70 mil eleitores, incluindo instituições públicas de ensino federais, estaduais e municipais e ainda uma parcela de faculdades particulares. A diretoria do Andes-Sindicato Nacional é formada por 83 docentes, distribuídos da seguintes maneira: 11 diretores nacionais e 72 regionais, estes formando as regionais norte 1, norte 2, nordeste 1, nordeste 2 e nordeste 3, Planalto, Pantanal, Sul, Leste, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.Apenas uma chapa estará apta a ser votada e pela primeira vez a presidência do ANDES deverá ser ocupada por uma docente do norte do país, num momento de especial importância política do Andes. Trata-se da candidata Marinalva Oliveira, da Universidade Federal do Amapá, que encabeça a chapa 1 do Andes, denominada “Trabalho docente e movimento social”.A indicação da professora Marinalva Oliveira para a presidência do ANDES representa, de um lado, o crescente prestigio que as seções sindicais do norte do País tem demonstrado na militância sindical e na luta, com o sindicato, em defesa intransigente dos principais interesses da categoria de professores universitários do País. De outro lado, essa indicação significa o interesse do Andes em ampliar o espaço dirigente do sindicato, com novos afiliados para o fortalecimento e a união dos docentes brasileiros.O ANDES já ultrapassou os trinta anos de luta em defesa da categoria e em oposição rigorosa aos eventuais desmandos oficiais que prejudicam, de modo geral, a carreira dos trabalhadores da educação. É um combate permanente em favor da categoria que tem sofridos verdadeiros achaques dos governos que se dizem democráticos.A professora Marinalva Oliveira, que se graduou em psicologia na Universidade Federal do Pará, reconhece os desafios que terá que enfrentar após assumir o principal cargo do Andes, achando que sua indicação é uma honra para a região norte do Pais, que sempre esteve lado a lado com os demais companheiros do sindicato nas históricas e heróicas campanhas políticas que consolidaram a presença do principal sindicato de docentes do Brasil. Para a professora Marinalva Oliveira, a indicação do seu nome para presidir o Andes vem a ser uma homenagem ao desempenho político manifestado ao longo desses anos pelos docentes vinculados às instituições de ensino superior do Pará e Amapá. Ela pretende se esforçar para manter o Andes na linha de frente de seus combates e atraindo mais parceiros em defesa da democracia, em todos os níveis e instâncias.A chapa “Trabalho Docente e Movimento Social” tem em sua composição final docentes de praticamente todos os estados do Brasil, numa representatividade que engrandece e fortalece o Andes-Sindicato Nacional, sempre empenhado numa luta sem trégua pelas melhores condições de trabalho, no presente e no futuro, dos docentes brasileiros.A professora Marinalva Oliveira está percorrendo todas as unidades da federação levando a mensagem de sua chapa para a militância que, em maio, comparecerá às urnas para eleger a nova diretoria do Andes-Sindicato Nacional.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
CSP-Conlutas entrevista Chapa 1
Marinalva Silva Oliveira apresenta proposta da Chapa 1, apoiada pela CSP-Conlutas, para as eleições do Andes-SN
12/04/2012
As eleições para a diretoria do Andes-SN (Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições do Ensino Superior), do biênio 2012-2014,
serão realizadas nos dias 8 e 9 de maio. Esse sindicato é filiado à
Central e tem sido referencia de independência do governo e de luta em
defesa da Educação e dos docentes em todo país.
Duas chapas se apresentaram para a eleição, mas somente a chapa 1
“ANDES – Trabalho Docente e Compromisso Social” apoiada pela
CSP-Conlutas foi homologada. A chapa 2 “ANDES-SN para os professores”
não atendeu todas as exigências para registro e, por isso, não disputará
a eleição.
A chapa 1 tem como presidente Marinalva Silva Oliveira,
professora da Universidade Federal do Amapá. Para conhecer um pouco mais
sobre as propostas da Chapa 1, a CSP-Conlutas entrevistou Marinalva que
apresentou suas opiniões, expectativas e proposta para a direção do
Andes-SN. Confira:
CSP Conlutas: Marinalva, você é candidata a presidente do ANDES-SN. Fale um pouco da realidade do trabalho docente.
Marinalva Silva Oliveira - A docência está vinculada
à possibilidade de transformação da sociedade, de reinventá-la e
reorganizá-la de uma forma mais justa, igualitária e solidária.
Entretanto, ao mesmo tempo, luta contra sua submissão ao sistema. Quando
se nega ao docente a possibilidade de tempo para pensar, este passa a
funcionar para o sistema reforçando as ideologias da classe dominante e,
consequentemente, o processo de subjugação do trabalhador.
O ensino superior no espaço privado há muito está nesta condição. No
âmbito público, as políticas utilizadas pelos sucessivos governos têm
gerado uma universidade de poucos recursos e elevada competitividade.
Isso tem conduzido a preocupações comparativas entre os docentes a um
ambiente competitivo e estressante e ao adoecimento docente. Os
docentes, então, não conseguem mais transformar nada, pois toda a
preocupação passa a ser parecer produtivo dentro do sistema adotado.
Abandona-se a lógica da transformação e passa-se a construir um ambiente
individualizado e auto-centrado onde não há tempo, espaço ou interesse
para pensar a sociedade e sua transformação.
Não podemos acatar essa condição, temos que voltar a ser capazes de
pensar o mundo, a realidade que nos cerca e de ter alguma possibilidade
de transformação social. A universidade humboldtiana, aquela que se
define pelo tripé ensino, pesquisa e extensão, como um lócus de resposta
aos anseios sociais não pode morrer, não podemos deixar. Precisamos não
nos tornar anacrônicos, precisamos ir além da lógica de preparar para o
mercado de trabalho, precisamos reconstruir a universidade como um
centro do pensar, para então, transformar a sociedade.
CSP Conlutas: O ANDES-SN acaba de
realizar um Congresso que teve como um dos centros a defesa da educação
pública. Como você vê o quadro da educação superior no Brasil e as
políticas do governo federal?
M.S - As políticas do governo federal estão
alinhadas com as políticas de organizações internacionais como FMI, BM e
OMC que tem como centro de seus interesses o capital e seus donos. Toda
a legislação e política adotadas visam entregar o sistema de educação
ao mercado, a partir de uma lógica liberalizante, ou seja, tornar a
educação um mecanismo rentável, muito rentável para os donos do capital.
Para isso o governo vem sistematicamente implodindo as universidades
públicas brasileiras. Reduz salários dos trabalhadores e trabalhadoras,
reduz recursos diretos às IES, aumenta o número de discentes sem aumento
proporcional de docentes e técnicos. Ao mesmo tempo incentiva a
iniciativa privada por meio de fomentos como Prouni e FIES, permite
cursos de curta duração, amplia a EaD, e amplia a abertura do sistema
educacional brasileiro ao capital internacional.
Sob esta lógica, a educação deixa de ser direito, vira mercadoria e
quem paga por ela somos nós a custa de endividamentos. A seguir o
caminho que o governo vem implementando, só terão acesso a instituições
de qualidade aqueles que fizerem empréstimos de longo prazo para bancar a
educação dos filhos, como se faz para comprar uma casa.
O ANDES-SN sempre defendeu e continuará defendendo a educação como
direito, o caderno 2 que atualizamos no 31º Congresso do sindicato é uma
mostra disso. Um ensino público, gratuito, autônomo, democrático, de
qualidade e socialmente referenciado que esteja a serviço da construção
de uma sociedade justa e igualitária é a nossa meta, e é, além da defesa
dos interesses da categoria, a razão de ser do ANDES Sindicato
Nacional.
CSP Conlutas: Como está a situação do registro sindical do ANDES?
M.S - O Estado tem adotado mecanismos de controle
sobre a organização dos trabalhadores e trabalhadoras com o objetivo de
retirar direitos dos (as) mesmos (as). O ANDES-SN tem representado
oposição a essas políticas e tem lutado arduamente na defesa destes
direitos. O governo, por sua vez, tem utilizado contra o ANDES-SN e
demais organizações que se lhe opõem, todas as ferramentas a sua
disposição, incluindo aquelas oriundas das mudanças implementadas a
partir da chamada reforma, ou como nós denominamos, contrarreforma
sindical.
Dentre os mecanismos utilizados pelo governo na tentativa de
fragilizar a ação dos opositores está o registro sindical,
reconhecimento legal para funcionamento de uma entidade sindical. O
ANDES-SN, por exemplo, viveu uma parte de sua história sem o registro
sindical, embora felizmente nossas ações tenham suplantado esse entrave
burocrático. Destaque-se que a tramitação da PEC 369, retomada no
parlamento, tende a aprofundar esses mecanismos de controle sobre as
entidades sindicais. Dessa forma, as ações quanto ao registro do
ANDES-SN ocorrerão nos âmbitos político e jurídico para garantir a
concepção sindical classista e autônoma. Ao mesmo tempo, precisamos
fazer uma ampla discussão com a base do sindicato e atuar junto com a
CSP-Conlutas e outras entidades denunciando os ataques e os objetivos
dos mesmos que tem como central a caça da liberdade e autonomia
sindical.
Em resumo, o governo tem buscado estabelecer controles rígidos,
impedir a liberdade sindical e aprofundar os ataques à capacidade de
organização sindical, especialmente contra entidades combativas como o
ANDES-SN. Esta é a razão pela qual o registro do ANDES-SN foi suspenso
pelo governo, mas isso não deterá os docentes, continuaremos mobilizando
para enfrentar a repressão às atividades sindicais da categoria. Vamos
resistir aos ataques ao nosso projeto e concepção sindical, pois a força
do ANDES deriva não da burocracia, mas dos docentes que o compõem e que
labutam na universidade diariamente.
CSP Conlutas: Marinalva, duas chapas se inscreveram para a eleição do ANDES-SN. Quais são os projetos em disputa?
M.S - Duas chapas se inscreveram, mas apenas a nossa
Chapa foi homologada, pois a outra Chapa não cumpriu as exigências
postas no Estatuto do ANDES e no Regimento Eleitoral.
Nós da Chapa 1 defendemos um sindicato livre, autônomo e combativo
que nos represente e que enfrente esse modelo de educação privativa.
Lutamos e lutaremos por uma universidade de qualidade, pública e
gratuita como política de estado. Uma educação em que o governo invista
de fato e não por meio de estratégias enganosas como os editais. Não é
possível ficarmos nos digladiando por escassos recursos lançados por
meio de editais, enquanto o governo prioriza os interesses do mercado.
Defendemos uma entidade classista cujo papel deve ser o de transformação
social para tornar a sociedade mais justa e igualitária.
CSP Conlutas: Como você vê as relações
do ANDES-SN com o processo de organização mais geral da classe
trabalhadora no Brasil e, em particular, a relação com a CSP Conlutas?
M.S - O processo de organização da classe
trabalhadora é central para o ANDES-SN, pois entendemos não ser possível
qualquer possibilidade de transformação social, a partir do interesse
dos trabalhadores, sem que haja a aglutinação da classe.
Lamentavelmente, com a política liberal e a cooptação sindical assumida
por um governo que cresceu por dentro dos sindicatos, a aglutinação está
fragilizada.
O ANDES-SN sempre assumiu como central o processo de organização dos
diferentes segmentos da classe trabalhadora, de modo que este tema é
presente nos nossos congressos e CONAD e em nossas ações cotidianas.
Temos nos esforçado para que a luta conjunta dos SPF [Servidores
Públicos Federais] ocorra, ocupamos espaços como a CNESF e estamos
construindo a CSP-Conlutas que é um instrumento novo e importante na
organização da classe trabalhadora.
O ANDES-SN participou ativamente da construção da CSP-Conlutas por
entender, após amplas discussões na base, que essa central é fundamental
no enfrentamento ao capital e em defesa dos interesses da classe
trabalhadora. Só através da unidade de diversos setores que tem enquanto
meta uma sociedade justa e igualitária, chegaremos à vitória. Assim,
precisamos da CSP-Conlutas como uma organização autônoma, independente e
combativa que nos permita enfrentar as condições de expropriação e
espoliação a que a classe trabalhadora vem sendo submetida. O ANDES-SN
filiou-se à CSP Conlutas, pois entende que ela é um polo agregador
absolutamente necessário para a reorganização da classe.
CSP Conlutas: De 27 a 30 de abril teremos o I Congresso Nacional da CSP- Conlutas, em Sumaré/SP. Como vai ser a participação do ANDES-SN?
M.S - O I Congresso da CSP Conlutas, que tem como
tema “Avançar na organização de base”, ocorre num momento ímpar para
fortalecermos essa entidade classista, democrática para avançar na
unidade da luta e na organização de base. Por isso o ANDES-SN participa
ativamente de todas as instâncias da CSP-Conlutas. No I Congresso
Nacional não será diferente, teremos delegados da diretoria nacional e
de seções sindicais cujos posicionamentos quanto às normas estatutárias,
organização, expansão e enraizamento da central buscarão tornar a
CSP-Conlutas ainda mais forte e atuante no cenário nacional.
CSP Conlutas: Você é professora no Amapá? O que diferencia a atuação de uma educadora nessa região do país?
M.S- Um colega do Amapá escreveu um artigo na
revista Universidade e Sociedade do ANDES-SN onde ele situava a nossa
instituição na periferia da periferia do capital. De fato, essa é a
condição em que nos situamos, estamos deslocados tanto no aspecto
geográfico quanto em relação ao centro das decisões. Toda política
educacional implementada no centro do sistema financeiro afeta o Brasil e
se expressa com mais força em instituições periféricas como aquelas que
estão no interior dos estados centrais ou nos estados mais distantes. O
Reuni, programa de reestruturação do governo para as universidades
federais, é um claro exemplo disso. A Unifap praticamente dobrou seu
número de alunos e cursos, mas a contrapartida em termos de melhorias
para a instituição é muito reduzida. Técnicos e docentes vivenciam
fortemente a superexploração e a queda de qualidade resultante da falta
de tempo para se dedicar aos detalhes da função. Por conseguinte, essa
falta de qualidade afeta os alunos e o próprio desenvolvimento da
região. Então, ser docente na periferia da periferia, significa ter que
ser ainda mais forte na luta contra o desmonte da universidade.
CSP Conlutas: Fale um pouco de você, quem é Marinalva Oliveira?
M.S- É muito difícil uma auto-definição, mas vamos
lá! Sou professora e pesquisadora com formação em nível de doutorado na
área de Psicologia na Universidade Federal do Amapá. Minhas pesquisas
estão centradas nos desafios da inclusão escolar e social de pessoas com
deficiência, de forma mais específica, crianças com síndrome de Down e
atuo na graduação e na pós-graduação. Iniciei no movimento sindical dos
bancários e posteriormente no SINDUFAP, seção sindical do ANDES-SN. Sou
mulher, mãe e trabalhadora dentro do sistema capitalista, portanto,
sofro todas as atrocidades que o mesmo nos traz, mas luto diariamente
para superá-las e sonho com outra universidade e sociedade. Uma
sociedade livre das opressões e das discriminações!
CSP Conlutas: Quer deixar algum recado para aqueles que acompanham a página da CSP Conlutas na internet?
M.S - Para o contínuo fortalecimento do ANDES-SN e
da CSP Conlutas, chamamos os professores e professoras de todo o país a
votarem nos dias 8 e 9 de maio na Chapa 1, Trabalho Docente e
Compromisso Social. As eleições são diretas, com urnas em todo
território nacional possibilitando a todos os sindicalizados e
sindicalizadas decidirem quem vai dirigir o Sindicato nos próximos dois
anos. Essa forma democrática como o ANDES-SN se organiza, ocorre não só
nas eleições, mas em todas as instâncias de deliberações através de
CONAD e Congressos. Por isso convidamos todos e todas a se envolver com o
contínuo fortalecimento do ANDES-SN votando em defesa da Universidade
pública e da valorização do trabalho docente! Por último, visitem nosso
blog e organize o comitê de campanha na sua universidade http://chapa1andes-sn.blogspot.com.br/.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Candidata a presidente do ANDES-SN participa de debate na ADUFCG
A candidata a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN, Marinalva Oliveira, participou em 12/04, às 10h, no Auditório da Associação dos
Docentes da UFCG –ADUFCG, em Campina Grande, de um debate que teve como
tema: “Conjuntura Político-educacional, Universidade e Trabalho Docente:
o papel do ANDES – Sindicato Nacional”.
Marinalva Oliveira é professora da Universidade Federal do Amapá e vem visitando universidades em todas as regiões do país, divulgando e debatendo a proposta da chapa - “ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social” para a direção da entidade. A votação acontecerá nos dias 08 e 09 de maio.
A chapa ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social, também tem como secretário-geral Márcio Antônio de Oliveira (Universidade Federal de Juiz de Fora); e como 1º tesoureiro, Fausto de Camargo Jr (Cefet Minas Gerais). A chapa tem na sua composição 83 diretores - entre diretoria da nacional e representantes das vice-regionais. A posse da nova diretoria acontecerá no 57º CONAD, na cidade de Parnaíba (PI).
No seu manifesto de apresentação, a Chapa ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social lembra que “o futuro das instituições públicas de ensino e dos direitos de todos os docentes (do setor público ou privado) depende da disposição coletiva em continuar a construir uma resistência ampla e unificada, que defenda o caráter público e gratuito da universidade, condições de trabalho dignas, o controle social do setor privado e as conquistas sociais dos trabalhadores. A defesa e a valorização do trabalho docente são responsabilidades e deveres de todos os professores”.
Marinalva Oliveira é professora da Universidade Federal do Amapá e vem visitando universidades em todas as regiões do país, divulgando e debatendo a proposta da chapa - “ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social” para a direção da entidade. A votação acontecerá nos dias 08 e 09 de maio.
A chapa ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social, também tem como secretário-geral Márcio Antônio de Oliveira (Universidade Federal de Juiz de Fora); e como 1º tesoureiro, Fausto de Camargo Jr (Cefet Minas Gerais). A chapa tem na sua composição 83 diretores - entre diretoria da nacional e representantes das vice-regionais. A posse da nova diretoria acontecerá no 57º CONAD, na cidade de Parnaíba (PI).
No seu manifesto de apresentação, a Chapa ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social lembra que “o futuro das instituições públicas de ensino e dos direitos de todos os docentes (do setor público ou privado) depende da disposição coletiva em continuar a construir uma resistência ampla e unificada, que defenda o caráter público e gratuito da universidade, condições de trabalho dignas, o controle social do setor privado e as conquistas sociais dos trabalhadores. A defesa e a valorização do trabalho docente são responsabilidades e deveres de todos os professores”.
A chapa também volta sua atenção para alguns dos maiores problemas
atuais vividos hoje pelo ensino superior, que é a tentativa de
desarticulação do movimento docente. “O processo de precarização,
demissão e perseguição vivido pelos docentes das instituições privadas é
complementar às políticas que estimulam condições diferenciadas de
trabalho nas instituições públicas, a exemplo das vagas docentes
estabelecidas a partir do REUNI e da expansão eleitoreira e sem
qualidade dessas instituições, em especial mediante o uso abusivo da EAD
(Educação à Distância)”.
Para ver fotos do evento:
http://www.adufcg.org.br/galeria/thumbs.php?id=308
Fonte: Assessoria de Imprensa ADUFCG – 11/04/2012.
Foto: ADUFPB
Eleições do Andes: Marinalva Oliveira faz campanha na UFPB
As estratégias possíveis para promover a mobilização da base sindical foram o principal assunto discutido nesta terça-feira (10), na reunião de integrantes da Diretoria da ADUFPB com a professora Marinalva Silva Oliveira, candidata à presidência do Andes – Sindicato Nacional. Ela destacou a importância de atrair para o movimento os professores recém-chegados à universidade e declarou que uma das formas é mantendo um discurso direto e objetivo. Segundo Marinalva Oliveira, é necessário entender quem é o docente de hoje que está chegando à universidade. “Houve sem dúvida uma mudança no perfil”, afirma. Aproximar-se dos novos professores é um dos objetivos da série de visitas que a candidata está fazendo às ADs do País durante a campanha. A UFPB foi o primeiro destino das atividades na Regional Nordeste II. À tarde, a candidata ainda participou da reunião do Conselho de Representantes da ADUFPB e depois seguiu para Recife (PE). Em seguida ela visitaria Campina Grande, Mossoró (RN) e Natal (RN)
“As eleições também servem para divulgar o Andes junto aos professores novos. Eles podem não votar desta vez, mas temos a oportunidade de mostrar como trabalha a entidade”, explica Marinalva Oliveira.
Ela acrescenta que o objetivo central das visitas às ADs é mesmo divulgar o programa da chapa e chamar o professor sindicalizado a votar nas eleições, buscando o fortalecimento contínuo do sindicato. “O Andes, mesmo sendo uma entidade nacional, realiza eleições diretas em todo o País. Todos os Estados terão urna para votação. Assim, podemos dizer que temos uma verdadeira representatividade política”, afirma.
Além disso, também estamos conhecendo a conjuntura local das universidades. Cada uma delas tem suas particularidades e precisamos entendê-las para construir uma política eficiente de mobilização da base”. Segundo Marinalva Oliveira, a participação ativa dos professores é essencial caso se queira conquistar algum sucesso nas mesas de negociação com o governo. “Os próximos dois anos serão duros. Já na primeira mesa de discussão de 2012, o governo deixou claro o endurecimento da negociação com o movimento sindical”, afirma. Na reunião com a candidata terça-feira, na ADUFPB, os professores reforçaram a necessidade de atrair os recém-chegados à universidade e mesmo docentes mais antigos que se afastaram do movimento. A presidente interina da Seção Sindical, Terezinha Diniz, lembrou que a ADUFPB não tem sofrido muitas perdas. “Na verdade, do ano passado para cá, recebemos 365 inscrições de novos filiados. Podemos afirmar que os novo professores estão, sim, se filiando”, afirma.
Aula-pública
Marinalva Oliveira também explicou mais detalhes sobre uma das estratégias de mobilização que ficou definida na última reunião do Setor das Ifes do Andes: a realização de aulas públicas nas diversas universidades do País. O objetivo é informar claramente aos públicos interno e externo sobre o andamento das negociações com o Ministério do Planejamento e mostrar como o governo vem agindo, sempre buscando adiar e evitar uma decisão.
“Tínhamos uma expectativa [definida na reunião anterior e registrada em documento] de fechar as reuniões sobre carreira no dia 31 de março. Então chega o governo e diz que, não, que a data era 31 de julho”, exemplificou. As aulas-públicas servirão para mostrar o andamento das negociações desde o ano passado, coisa que as assembleias não vêm conseguindo fazer com eficiência por causa por estarem reunindo poucas pessoas.
Segundo Marinalva Oliveira, as aulas podem acontecer com simples visitas aos departamentos, ou mesmo como audiências nas praças das universidades. “Elas vão iniciar o processo de mobilização este ano, divulgando o que está acontecendo na mesa de negociação de carreira e o calendário de lutas”.
Eleições
A reunião da professora Marinalva Oliveira na ADUFPB também serviu para discutir a mobilização em torno da eleição do Andes, marcadas para os dias 8 e 9 de maio. A meta da ADUFPB é conscientizar os professores da importância do voto. Só por meio da massiva participação dos docentes o Sindicato Nacional poderá reafirmar ao governo a sua representatividade.
As eleições estão marcadas para os dias 8 e 9 de maio e serão por voto secreto, universal e direto. Poderão votar os filiados ao ANDES-SN até o dia 8 de fevereiro e em dia com as contribuições sindicais. A posse está marcada para 21 de junho.
De acordo com a presidente interina da ADUFPB, Terezinha Diniz, nenhum centro da UFPB ficará sem urna, para garantir a participação do maior número possível de votantes. A comissão eleitoral já está sendo formada. Ela contará com três representantes da Diretoria, dois da chapa, um do Conselho de Representantes e um escolhido na próxima assembleia, que será dias 17 e 18 de abril.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Docentes da UFPR estão com a Chapa 1
Os docentes da Universidade Federal do Paraná organizados na Associação de Professores (APUFPR) Seção Sindical do ANDES-SN, realizaram no último dia 04 de abril um jantar de confraternização e lançamento da campanha da Chapa 1 candidata à direção do Andes-SN.nas eleições que ocorrem em 8 e 9 de maio próximos.
sábado, 7 de abril de 2012
"Precarização do trabalho docente tem se agravado", afirma candidata à presidência do ANDES-SN
Candidata à presidência defende ANDES como protagonista
10/02/2012
Programada para os dias 8 e 9 de maio, a eleição para a direção do
ANDES-SN no biênio 2012 – 2014 será disputada entre duas chapas. A chapa
1 “ANDES - Trabalho Docente e Compromisso Social”, apresenta ao cargo
de presidente Marinalva Silva Oliveira (Universidade Federal do Amapá).
Marinalva concedeu entrevista à SEDUFSM, onde apresenta suas opiniões e
expectativas sobre o ANDES-SN. A entrevista na íntegra você confere
abaixo.
Pergunta - Qual a sua concepção em relação ao papel do ANDES-SN no movimento sindical?
Resposta - Um primeiro elemento a ser
destacado é o fato de que não expresso uma posição que é exclusivamente
minha, mas que reflete a construção de um conjunto de docentes que
defende uma nova universidade e uma nova sociedade, cujas conformações
estão expressas em documentos como o caderno 2 do Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior. Tratando especificamente
da questão, devo lembrar que o ANDES-SN, ao longo de seus trinta anos de
existência, tem desempenhado papel fundamental na defesa do ensino
público e gratuito e do trabalho docente, bem como na garantia de
direitos sociais que se articulam com os interesses e as lutas gerais
dos trabalhadores e trabalhadoras. No atual quadro conjuntural, o papel
do ANDES-SN está centrado em defender melhores condições de trabalho e
na valorização do trabalho docente em unidade com outros setores
autônomos e classistas. A precarização do trabalho docente tem se
agravado e tem se instituído uma política produtivista onde o professor e
a professora se vêem na obrigação de trabalhar além da sua carga
horária. As consequências disso são adoecimento e baixa autoestima, pois
tem decrescido a qualidade no ensino, pesquisa e extensão. Nesse
sentido, e para garantir os nossos direitos enquanto trabalhadores da
educação, o ANDES-SN tem significativo papel. Precisamos fortalecer a
nossa inserção junto à base, compreendendo e atuando para garantir a
valorização do trabalho docente com melhores condições de trabalho e uma
carreira e salários dignos. Para além destas questões, o ANDES-SN
sempre foi um protagonista na discussão dos mais variados temas que têm
relação com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária,
exatamente por isso, é um sindicato que se integra a outros sindicatos e
movimentos sociais e consolida suas posições em elaborações, como o já
citado caderno 2, que servem de referência para muitos lutadores e
lutadoras deste país.
P - De que forma pretendes dar continuidade na luta em defesa do registro sindical do ANDES-SN?
R - O Estado tem adotado mecanismos de
controle sobre a organização dos trabalhadores com o objetivo de retirar
direitos dos trabalhadores. O ANDES-SN tem representado oposição a
essas políticas e tem lutado arduamente na defesa destes direitos. O
governo, por sua vez, tem utilizado contra o ANDES-SN e demais
organizações que se opõem, todas as ferramentas a sua disposição,
incluindo aquelas oriundas das mudanças implementadas a partir da
chamada reforma, ou como nós denominamos, contrarreforma sindical.
Dentre os mecanismos utilizados pelo governo na tentativa de fragilizar a
ação dos opositores, está o registro sindical, reconhecimento legal
para funcionamento de uma entidade sindical. O ANDES-SN, por exemplo,
viveu uma parte de sua história sem o registro sindical, embora,
felizmente, nossas ações tenham suplantado esse entrave burocrático.
Destaque-se que a tramitação da PEC 369, retomada no parlamento, tende a
aprofundar esses mecanismos de controle sobre as entidades sindicais.
Dessa forma, as ações quanto ao registro do ANDES-SN ocorrerão nos
âmbitos político e jurídico para garantir a concepção sindical classista
e autônoma. Ao mesmo tempo precisamos fazer uma ampla discussão com a
base do sindicato e atuar junto com a CSP-Conlutas e outras entidades
denunciando os ataques e os objetivos dos mesmos que tem como central a
caça da liberdade e autonomia sindical.
P - Como avalias as dificuldades e quais as soluções que
podem ser buscadas em relação à expansão precarizada das universidades
federais?
R - Partimos do princípio que o ideal seria
que todas as pessoas interessadas em um curso universitário pudessem
cursá-lo e o fizessem com qualidade em uma instituição pública, autônoma
e com função social. Neste sentido, a expansão em si é algo bom, o
problema é que o governo implementa nas universidades um processo de
expansão sem qualidade e com precarização do trabalho docente. A
ampliação tem se dado através de um canto de sereia. O governo
apresentou o REUNI como uma panacéia aos problemas das IFES, mas
disponibilizou um volume exíguo de recursos com data certa para acabar e
voltados principalmente para infraestrutura. Assim, teremos nas
universidades um volume maior de prédios, cursos e alunos sem aumento de
orçamento. Se já tínhamos dificuldades de funcionar antes, o quadro
ficará pior depois do REUNI. Como a expansão de cursos e vagas para
alunos não é suprida pelas novas vagas de docentes e técnicos, essa
expansão tem significado queda na qualidade de vida e casos de
adoecimento físico e psicológico. O ANDES-SN estará nas lutas por
financiamento público estável e suficiente para que haja universalização
do acesso ao ensino superior por meio de IES que ofereçam educação
pública, gratuita, democrática, laica e de qualidade para todos como
direito social e dever do estado. Obviamente isso significa lutar por
condições adequadas das condições de trabalho docente, o que envolve
ampliação de vagas docentes, capacitação, seguridade, política salarial e
carreira.
P - De que forma o ANDES-SN deve atuar na relação com os demais servidores federais e também com o movimento estudantil?
R- O ANDES-SN tem atuado em unidade com os
servidores federais e o movimento estudantil, principalmente a partir da
CNSEF e da CSP-Conlutas. No ano de 2011 tivemos várias marchas à
Brasília em unidade com os servidores públicos federais e o movimento
estudantil, sendo que uma das consequências foi forçar a Ministra do
Planejamento a constituir uma mesa de negociação. Assim, temos que
intensificar as ações no interior da CNESF para fortalecê-la como espaço
organizativo de luta dos servidores. Com o movimento estudantil foi
significativa a unidade que ocorreu em 2011 em torno do Plebiscito dos
10% do PIB para a educação pública, já! Em conjunto com a ANEL e a
esquerda da Une conseguimos discutir e denunciar a política educacional
que tem sido implementada pelo governo Dilma. Estes e outros exemplos
vitoriosos a partir da unidade nos estimulam a seguir buscando esta
união com os SPF e o movimento estudantil como estratégia de resistência
à privatização da universidade pública e de defesa da qualidade na
educação.
P - Na questão da carreira, de que forma pretendes dar continuidade a essa luta do movimento docente?
R - Os docentes construíram por meio das
instâncias deliberativas do ANDES-SN uma proposta de carreira que foi
protocolada junto ao governo federal. Essa proposta sintetiza nossas
ideias sobre regime de trabalho, piso salarial da categoria, estrutura
de progressão, percentuais correspondentes à titulação, bem como a
defesa de que haja paridade e integralidade para os aposentados. A
diretoria atual do ANDES-SN está compondo um grupo de trabalho junto ao
governo federal onde defende este projeto de carreira única do ANDES-SN
construído a partir da base do sindicato. Participar desta mesa é uma
das ações na busca por implantar o projeto de carreira única dos
docentes tanto do magistério superior como do EBTT, mas todos os
mecanismos à disposição, como negociações, pressionar parlamentares,
paralisações, greves, marchas e mesmo ações jurídicas podem e serão
usadas na medida em que a categoria entender necessárias.
P - De que forma avalias a participação do Proifes no movimento docente?
R - O ANDES-SN historicamente defendeu a
unidade em detrimento da unicidade sindical. Na medida em que uma
entidade represente os interesses dos docentes, deve atuar em qualquer
instância onde a defesa desses interesses esteja em questão. Sob a
lógica da unidade, diferentes entidades, mesmo que difiram em suas
concepções, atuariam em conjunto para assegurar os direitos dos
trabalhadores docentes. Não há razão para defender um sindicato único
como determinação do estado, o sindicato deve ser o reflexo dos
interesses da categoria. Entretanto, o Proifes é uma entidade criada
para dar sustentação à política governista e não tem representação de
base. Nos processos de negociação, é instada pelo governo a estar na
mesa, enquanto entidades com lastro de base são preteridas. Com tal
conformação, esta organização não se enquadra como representante dos
interesses docentes, uma vez que nasceu e continua atrelada ao governo
participando dos ataques às entidades sindicais classistas e combativas
que fazem oposição às políticas governistas.
Entrevista concedida a Fritz Nunes
Foto: Fritz Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM
Foto: Fritz Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM
quinta-feira, 29 de março de 2012
ATIVIDADES DE CAMPANHA
Debates, reuniões,
conversas com os/as docentes....
VENHA FAZER PARTE DE NOSSA CAMPANHA!
Confira o caledário de visitas às universidades brasileiras da Profa. Marinalva Oliveira (Universidade Federal do Amapá) candidata à Presidente do Andes-SN pela Chapa 1.
Manhã - UFPB, em João Pessoa;
Tarde - UFCG, em Campina Grande;
Noite - UEPB, em Campina Grande;
Manhã – UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernanbuco)
Tarde – UFPE (Universidade Federal de
Pernanbuco)
Noite - UPE
Tarde/Noite - UERN (Estadual) e UFERSA (Federal) em Mossoró-RN
Dia 13.04 (sexta-feira):
Manhã / Tarde - UFRN
Dia 14.04 (Sábado) - Presença na reunião do Setor das Estaduais do ANDES-SN em Brasília / Reunião com os apoiadores e apoiadoras da Chapa 1
Dia 19.04 (quinta-feira) – UFPA (Universidade Federal do Pará) e UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) Belém-PA
Dia 20.04 (sexta-feira)
- UFOPA - Universidade Federal
do Oeste do Pará (Santarém-PA)
Dia 25.04 (quarta-feira) - UNIMEP (Piracicaba-SP)
Dia 02.05 (quarta-feira)
- UFPR e UTFPR (Curitiba-PR)
ORGANIZE UM COMITÊ LOCAL DE CAMPANHA NA SUA UNIVERSDDADE
Quer saber como? Envie um e-mail para a Chapa 1
chapa1andes@gmail.com
Nos dias 8 e 9 de maio VOTE EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PUBLICA
Vote Chapa 1 - Trabalho Docente e Compromisso Social!
segunda-feira, 26 de março de 2012
Porque defendemos a Previdência Pública!
"Capital financeiro, capital portador de juros, capital produtivo, não são bons parceiros para cuidar da nossa velhice." Sara Granemass, Prof. da Escola de Serviço Social da UFRJ.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Salários professores universitários seguem baixos no Brasil
Canadá é o país que melhor paga professores universitários; Brasil é o 18º
Clipping - 22/03/12
Um estudo sobre os salários pagos a professores universitários
de instituições públicas de 28 países, incluindo nações desenvolvidas e
outras como Brasil, México, Nigéria e Etiópia, mostra que o Canadá é o
que melhor paga seus docentes, seguido da Itália e África do Sul, com
salários médios de US$ 7.196, US$ 6.955 e US$ 6.531, respectivamente. O
Brasil aparece na décima-oitava posição do ranking de remuneração
média, pagando US$ 3.179.
O estudo – realizado pelo Center for International Higher Education (CIHE) do Boston College e pelo Laboratório de Análise Institucional da Alta Escola de Economia da Universidade Nacional de Pesquisa, de Moscou – usou como critério o chamado índice de paridade de poder de compra, a fim de permitir que as comparações entre salários já refletissem o custo de vida de cada país.
Estudo empregou índice de paridade de poder de compra para comparar salários considerando custos de vida É por conta desse critério, explica nota divulgada pelo CIHE, que África do Sul e Índia (quarto país no ranking, com salário médio de US$ 6.070) aparecem em posições tão elevadas, acima, por exemplo, de Estados Unidos e Reino Unido (em quinto e sétimo lugares, respectivamente).
O Brasil, por sua vez, tem como vizinhos de ranking o Japão (imediatamente acima, com média de US$ 3.473) e a Colômbia (imediatamente abaixo, US$ 2.702). A faixa de US$ 4.000 a US$ 2.000 inclui ainda Argentina, França, Turquia e República Checa.
Dos demais Brics, a China aparece na vigésima-sexta posição, com remuneração média de US$ 720, e a Rússia na vigésima-sétima, US$ 617. O país em último lugar é a Armênia: US$ 538.
Carreira
O levantamento analisou ainda os salários pagos, em cada país, nos vários estágios da carreira acadêmica. O país com maior disparidade é a China, onde um professor no topo da carreira ganha, em média, mais de quatro vezes o salário de um iniciante.
O Brasil é o país com a 5ª maior desigualdade, onde um docente em fim de carreira ganha, em média, 2,4 vezes mais que um iniciante. A menor desigualdade é da Noruega, onde o professor mais graduado ganha 30% mais que o iniciante. Na média de todos os países analisados, o salário do topo da carreira é pouco mais que o dobro do de um iniciante.
Os resultados completos do estudo serão publicados no livro Paying the Professoriate: A Global Comparison of Compensation and Contracts, que será lançado pela editora Routledge, mas os dados levantados e artigos a respeito do trabalho já começam a aparecer na internet.
Incentivos
Um dos coeditores do livro, Philip Altbach, que também é um dos responsáveis pelo blog The World View, do CIHE, disse, em nota publicada no site do instituto, que um resultado é consistente em relação a todos os países estudados: em nenhum deles a remuneração dos professores reflete o discurso de que o ensino superior é peça fundamental da economia do conhecimento.
“Pode-se medir a saúde do sistema de ensino superior vendo se ele é capaz de recrutar os melhores e os mais brilhantes membros da sociedade”, disse Altbach, em comentários para o site Times Higher Education, concluindo, em seguida, que isso não ocorre na maioria das nações estudadas.
Mesmo em países onde os professores são bem pagos, as oportunidades fora da academia são mais atraentes. E países pobres que pagam bem seus acadêmicos têm dificuldade em competir com os salários oferecidos aos melhores professores e pesquisadores pelas instituições estrangeiras.
(Ensino Superior/Unicamp)
O estudo – realizado pelo Center for International Higher Education (CIHE) do Boston College e pelo Laboratório de Análise Institucional da Alta Escola de Economia da Universidade Nacional de Pesquisa, de Moscou – usou como critério o chamado índice de paridade de poder de compra, a fim de permitir que as comparações entre salários já refletissem o custo de vida de cada país.
Estudo empregou índice de paridade de poder de compra para comparar salários considerando custos de vida É por conta desse critério, explica nota divulgada pelo CIHE, que África do Sul e Índia (quarto país no ranking, com salário médio de US$ 6.070) aparecem em posições tão elevadas, acima, por exemplo, de Estados Unidos e Reino Unido (em quinto e sétimo lugares, respectivamente).
O Brasil, por sua vez, tem como vizinhos de ranking o Japão (imediatamente acima, com média de US$ 3.473) e a Colômbia (imediatamente abaixo, US$ 2.702). A faixa de US$ 4.000 a US$ 2.000 inclui ainda Argentina, França, Turquia e República Checa.
Dos demais Brics, a China aparece na vigésima-sexta posição, com remuneração média de US$ 720, e a Rússia na vigésima-sétima, US$ 617. O país em último lugar é a Armênia: US$ 538.
Carreira
O levantamento analisou ainda os salários pagos, em cada país, nos vários estágios da carreira acadêmica. O país com maior disparidade é a China, onde um professor no topo da carreira ganha, em média, mais de quatro vezes o salário de um iniciante.
O Brasil é o país com a 5ª maior desigualdade, onde um docente em fim de carreira ganha, em média, 2,4 vezes mais que um iniciante. A menor desigualdade é da Noruega, onde o professor mais graduado ganha 30% mais que o iniciante. Na média de todos os países analisados, o salário do topo da carreira é pouco mais que o dobro do de um iniciante.
Os resultados completos do estudo serão publicados no livro Paying the Professoriate: A Global Comparison of Compensation and Contracts, que será lançado pela editora Routledge, mas os dados levantados e artigos a respeito do trabalho já começam a aparecer na internet.
Incentivos
Um dos coeditores do livro, Philip Altbach, que também é um dos responsáveis pelo blog The World View, do CIHE, disse, em nota publicada no site do instituto, que um resultado é consistente em relação a todos os países estudados: em nenhum deles a remuneração dos professores reflete o discurso de que o ensino superior é peça fundamental da economia do conhecimento.
“Pode-se medir a saúde do sistema de ensino superior vendo se ele é capaz de recrutar os melhores e os mais brilhantes membros da sociedade”, disse Altbach, em comentários para o site Times Higher Education, concluindo, em seguida, que isso não ocorre na maioria das nações estudadas.
Mesmo em países onde os professores são bem pagos, as oportunidades fora da academia são mais atraentes. E países pobres que pagam bem seus acadêmicos têm dificuldade em competir com os salários oferecidos aos melhores professores e pesquisadores pelas instituições estrangeiras.
(Ensino Superior/Unicamp)
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